Postagens

Mostrando postagens de junho, 2011

HOJE

Imagem
E quando tudo pareceu distante ela buscou respostas no coração. Talvez hoje ele estivesse bem e pudesse ajudá-la a resolver as questões que tanto a inquietava. Quando acordou e olhou-se no espelho, descobriu que ainda podia lutar por si, descobriu que á vida podia ser mais do que o que ela ultimamente vinha fazendo. Às vezes achamos ser auto-suficientes e achamos que podemos manobrar nossas vidas como caixinha de música, que você gira e quando acha que não pode mais, você decide parar, mas á vida nem sempre é assim, nem sempre podemos manobrar e escolher a hora de parar certos acontecimentos, a vida tem giros sim, que são dados por nós, mas também por aqueles que nos rodeiam e ai é que descobrimos que a vida é uma caixinha de surpresa, ora agradáveis, ora não. Então, certo dia você se atrasa, perde a condução, se obriga a pegar um taxi e dentro do taxi encontra um pacote, um pacote fechado que te chama atenção, mas você não pode pegá-lo, não pode porque o motorista do taxi deve sab

Borboletas e Jardins

Imagem
Talvez,algumas situações difíceis estejam me deixando amedrontada. Imagino, às vezes, se seria bom poder apagar da cabeça tudo de ruim que passamos. Mas, estes são necessários para podermos crescer e vencer. Sei que, se existem barreiras, é justamente para mostrarmos que temos forças para enfrentá-las. Pretendo desprender-me, e deixar a vida trazer o melhor, não ficando imóvel, recebendo o reflexo das atitudes dos outros, mas tomando a frente, decidindo o caminho. Às vezes, umas doses de coragem, de loucura, nos fazem tomar decisões certas. O roteiro da vida vai sendo traçado todos os dias, não podemos parar o tempo e, se deixamos a vida acontecer por si só, acabamos sendo sombras da vida dos outros. Eu não quero ser sombra da vida de ninguém. Quero ter meus ideais e lutar por eles. É a dívida que tenho com a vida, de fazer algo por ela. Por mim. Ver dias, meses, anos passar e não descobrir o que queremos é passar a vida sem superar o principal, o nosso Eu que tem fome de viver. A i

ROSA

Imagem
Pergunto o que acontece comigo, resposta: Não sei. Não sei por que meus passos estão pesados demais, não sei por que a canção não toca. Não sei onde está tudo o que sempre esperei, mas afinal o que esperei, esperei um abraço, um beijo, um amor, uma rosa. Rosas?  É que mulheres gostam de rosas. Isso sempre escutei. Mas daí me pergunto: Até onde gosto de rosas? Será que a repetição me fez repetir que gosto? Ou é porque rosas se parecem com as mulheres? Quando eu era criança, roubava rosas dos jardins. Roubava porque queria levá-las a professora e sabia que ela mostraria um largo sorriso quando recebesse. Também usava em meus cabelos e me sentia linda. É como se ela me desse brilho, como se ela me desse vida. Uma rosa é como um presente a muito desejado, só que com um encanto a mais, pois ela fala. Quando recebemos uma rosa temos a sensação que junto vem à frase EU TE AMO! Mesmo que não se escute nada, mas a rosa por si só diz isso. Ela diz também que somos belas e perfumadas e que como

Nos Olhar Continuamente

Imagem
Sei que me olho, me olho sempre. Sou a espectadora mais fiel de minhas atitudes e a cada dia construo sonhos e percorro novos horizontes. Tenho uma guerra pessoal de ser o que quero ver. Porque não adianta olhar ao redor e observar os outros ou buscar felicidade no imaginário. Temos que olhar o nosso reflexo o que somos e vivermos felizes pelo que temos e nos esforçarmos para ter o que desejamos, pois fantasiar não é bem a melhor saída, ficar sentada esperando, não vai nos trazer nada. Olhar o dia passar da janela também não. O nosso dever é seguir o labirinto que ganhamos quando nascemos e acharmos a saída. E para isso temos que andar e decifrar enigmas e termos coragem de entrarmos em ruas que às vezes parecem desertas, reconhecendo quando pegamos o caminho errado e voltar e recomeçar. E para recomeçar, muitas vezes é preciso nos virar do avesso, dançar o som de músicas que apenas nós escutamos,  sem se importar se o vizinho vai te tachar de maluco. Fazer o que gostamos sem se